terça-feira, 10 de março de 2015

Contra os desclassificados, a política

Que dizer do nível de dondocas que vão para as janelas dos prédios em que moram chamar a presidenta da República de vaca e vagabunda ?

E das entrevistas patéticas dos pretensos líderes do movimento pró-impeachment, nas quais esses sujeitos dão um show de falta de informação, de compromisso democrático e de um mínimo de educação e compostura ?

Uma constatação que incomoda muita gente é que muitos destes analfabetos políticos emergiram das tão endeusadas "jornadas de junho" de 2013, que, em boa medida, não passaram de um curso intensivo de intolerância e ódio, no qual a "disciplina" fascismo foi das mais concorridas. E o pior é que, embora fortemente concentrado nas classes alta e média, gente do povo já apresenta sintomas de ter se contaminado pela sociopatia dos endinheirados.

Como vivemos um momento de extrema gravidade, vejo como um desperdício de energia vital o bate-boca das pessoas de boa fé com a malta fascista nas redes sociais. Primeiro porque muitos dos antipetistas da internet são robôs a soldo dos interessados na ruptura da ordem democrática. Depois porque esses militantes da direita virtual não têm o menor interesse pelo debate democrático de ideias, pela disputa política pautada na civilidade.

Na seara das relações pessoais, sabemos que o desprezo vale mais do que o embate improdutivo e as ofensas verbais. No jogo duro da política não é diferente. Ou seja, defender a democracia e o respeito à soberania popular nas ruas e nas redes é o que se impõe para todos os que abominam a ideia de ver o Brasil mergulhar numa aventura antidemocrática, cujas consequências para os mais pobres certamente seriam terríveis devido à mais do que provável liquidação das conquistas dos últimos 12 anos.

Os  fanáticos da direita, cada vez mais insuflados pela mídia golpista, não merecem da nossa parte nem mesmo uma mera citação nas redes sociais. A hora é de afirmar os nossos valores  humanistas, democráticos, solidários e socialistas em todas as frentes. Vamos derrotá-los.






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